Jericó era uma fortaleza cercada de espessas muralhas de pedra e portas de ferro. Os portões da cidade de Jericó estavam bem fechados, para não deixar que os israelitas entrassem. Jericó era humanamente impenetrável. Ninguém podia entrar, nem sair da cidade.
Josué estava perto da cidade de Jericó. De repente, viu um homem com uma espada na mão parado na sua frente. Josué chegou perto dele e perguntou: Você é do nosso exército ou é inimigo? “Não sou nem uma coisa nem outra. Estou aqui como comandante do exército de Deus, o Senhor”. Josué ajoelhou-se, encostou o rosto no chão e o adorou. E disse: Estou aqui meu senhor. O que quer que eu faça? O comandante do exército do Senhor respondeu:“Tire as sandálias dos seus pés, porque a terra que estás a pisando é santa.” E Josué obedeceu.
Na vida cristã, o mais importante é conhecer os planos de Deus e experimentar a sua vontade, que é agradável e perfeita.
Josué teve uma experiência, um encontro com o Senhor: “Tire as sandálias dos seus pés, porque a terra que estás a pisando é santa.” Deus fez isso com Moisés (vocês se lembram da sarça ardente?) e agora o faz com Josué. Santificar o lugar do encontro. Isso tem um profundo significado. Porque a sandália era uma proteção contra o calor da areia que poderia queimar a planta do pé, como proteção de pedras cortantes. Mas diante do Senhor não há necessidade desse tipo de proteção. Tirar as sandálias é abandonar o poder humano, é deixar de lado o orgulho, o raciocínio humano, o entendimento soberbo. Nesse campo santo, a humildade, a dependência e a obediência são as únicas vestimentas aceitáveis.
Disse ainda o Senhor Deus a Josué:”Estou entregando em tuas mãos a cidade de Jericó, o seu rei e os seus corajosos soldados.” O Senhor orientou que todos os guerreiros de Israel deveriam rodear a cidade de Jericó uma vez, por seis dias, sem nada dizer. Á sua frente iriam sete sacerdotes, levando sete buzinas de carneiro, diante da arca. No sétimo dia deveriam rodear a cidade sete vezes e os sacerdotes tocariam a buzina. Ao ouvir o toque das buzinas, todo povo deveria gritar e então os muros ruiriam.
Josué ordenou que o povo executasse fielmente as ordens recebidas: durante seis dias, os valentes guerreiros de Israel deram uma volta em torno da cidade. No sétimo dia deram sete voltas. Durante a sétima volta ao som das trombetas, todo o povo levantou um grande clamor. Pelo poder de Deus, as muralhas de Jericó caíram e o povo pôde conquistar a cidade.
Assim era o Senhor com Josué, e corria sua fama por toda a terra.
Josué creu na promessa de que o Senhor derrubaria as muralhas de Jericó. Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem. (Hebreus 11:1) Mas a fé cristã não é cega ela está firmada nas promessas de Deus. Quando o Senhor prometeu a Josué que a muralha de Jericó viria abaixo e que o povo de Israel subiria nela, nada mais faria Josué desistir de conquistar a cidade, pois ele sabia que Deus estava à frente e lhes concederia vitória.
O mesmo Deus que operou na vida de Moisés e de Josué continua a operar em nossas vidas. Na vida de um povo que clama pelo seu nome e que ora com fé. Nós clamamos no deserto por este Deus e vivemos continuamente com um grito em nossos lábios: Maranata! É o clamor de uma igreja fiel, que anseia a volta do Salvador, que virá nas nuvens para buscá-la. Ó vem Senhor Jesus.
A PAZ de CRISTO!
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